O Voa Brasil, programa de passagens aéreas a R$ 200 do governo federal, deve começar somente no fim deste mês de setembro. Anteriormente, o programa começaria em agosto.
O Ministério de Portos e Aeroportos, responsável pelo desenvolvimento e implementação do programa, contou à InfoMoney que o lançamento foi adiado para atender aos pedidos do presidente Lula.
Segundo a pasta, os pedidos envolvem a adição de mais vantagens voltadas ao turismo e não apenas passagens aéreas baratas. Entretanto, não foram compartilhadas quais vantagens seriam essas.
O Ministério do Turismo está atualmente envolvido no desenvolvimento de outro programa para incentivar o turismo, usando o Voa Brasil como base. A ideia é oferecer hospedagens a preços acessíveis. Não se sabe, no entanto, quando será o lançamento deste programa e se ele agirá em conjunto com o programa de passagens aéreas.
Voa Brasil: passagens aéreas baratas para voar pelo país
O Voa Brasil é um programa de trechos aéreos a R$ 200 voltado para estudantes do FIES, aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos que ganham até R$ 6,8 mil. Também é preciso não ter voado de avião nos últimos 12 meses para participar.
A ideia é oferecer os lugares ociosos, aqueles que não são preenchidos com passageiros, das companhias aéreas. Normalmente, as cias voam com um número menor de viajantes durante a baixa temporada.
O Voa Brasil fará o intermédio entre as empresas aéreas e os viajantes para que eles possam comprar essas passagens por um preço acessível.
É estimado que 50 mil passagens sejam mensalmente ofertadas para os beneficiários. Viajantes poderão adquirir passagens aéreas de ida e volta, totalizando R$ 400 por viagem, duas vezes ao ano. O pagamento será feito na Caixa e no Banco do Brasil, podendo ser parcelado em até 12x.
A compra das passagens aéreas será feita por meio de um app, que ainda não foi lançado, segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Nele, viajantes poderão se cadastrar no programa, buscar pelos trechos promocionais e fechar a compra.
Via: InfoMoney.