A Azul fez uma proposta para comprar a LATAM em meados do mês de novembro. O interesse da empresa era comprar todo o grupo, com as companhias aéreas no Chile, no Brasil e em outros países inclusas.
A aérea acreditava que a proposta resultaria em um crescimento significativo na malha aérea, com expansão no número de destinos e maior conveniência, produtos e serviços, os quais beneficiariam os clientes tanto da Azul quanto da LATAM.
“Esses benefícios gerariam sinergias estimadas em mais de US$ 4 bilhões em valor de mercado incremental acima do plano independente da Latam, o que proporcionaria, portanto, grande criação de valor para os acionistas da Azul e maior recuperação para todos os credores da Latam”, destacou a Azul em um comunicado oficial emitido no início desta semana.
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Entretanto, a proposta de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 28 bilhões na cotação de hoje) apresentada pela Azul não foi aceita pela LATAM. A diretoria da empresa concorrente exigiu um valor maior, o que levou a Azul a desistir da compra.
Segundo o comunicado oficial da Azul, o valor atribuído à LATAM é maior do que o considerado razoável. A companhia aérea lembrou que o setor de aviação comercial vive um momento de incerteza por conta da pandemia de COVID-19. Ela afirmou, ainda, estar focada em trabalhar em suas próprias operações aéreas.
Em resposta, a LATAM afirmou que a proposta foi considerada “insuficiente”, portanto, precisou ser descartada. A companhia se encontra no meio de um processo de recuperação judicial. Recentemente, a aérea apresentou o seu plano, que inclui a injeção de US$ 8,19 bilhões (R$ 45,9 bilhões na cotação de hoje), à Justiça dos Estados Unidos.
Via: Terra e Olhar Digital.