Um cometa recém-descoberto por um astrônomo amador do Japão deve ser o mais brilhante e bonito do ano!
A descoberta do corpo celeste foi uma grande surpresa para todo o campo da astronomia, dado que os mais sofisticados telescópios profissionais não foram capazes de avistá-lo. Nem sequer foi usado um telescópio para identificar o cometa!
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No dia 11 de agosto, Hideo Nishimura, o homem que descobriu o cometa Nishimura, percebeu a presença do cometa em suas fotografias do céu noturno. Ele usou apenas uma câmera profissional e uma lente teleobjetiva comum na ocasião, deixando o obturador aberto por cerca de 30 segundos para capturar muita luz.
Ao notar o objeto estranho nas fotos, o astrônomo amador as enviou para o Minor Planet Center, organização astronômica norte-americana que atua sob a União Astronômica Internacional.
As fotografias foram usadas para determinar a posição exata do cometa Nishimura. Profissionais, então, confirmaram a existência do corpo celeste com telescópios profissionais.
Cometa Nishimura
O cometa Nishimura tem origem na Nuvem de Oort, localizada na periferia do Sistema Solar. Ele deve atingir o ponto mais próximo do Sol (periélio) por volta do dia 18 de setembro e, depois, retornar para o local de onde veio.
É provável que o cometa não passe mais por aqui, ou demore muito para retornar. Há, ainda, a possibilidade de ele não sobreviver a passagem perto do Sol e se desintegrar.
Isso significa que o mês de setembro será uma oportunidade única para ver o cometa em seu “auge”, com bastante brilho. Quem entende de astronomia já consegue observá-lo, mas apenas como um “pontinho” brilhante entre as estrelas.
Astrônomos estimam que será possível vê-lo mais facilmente entre os dias 13 e 18 de setembro. Quando o cometa Nishimura atingir o periélio, no dia 18, ele estará na sua versão mais luminosa.
Alguns especialistas estimam que ele poderá ser visto no comecinho da noite, enquanto outros afirmam que o momento de observação será, na verdade, antes do amanhecer.
Os cometas possuem o hábito de desafiar as previsões de astrônomos, então é preciso esperar um pouco mais para se saber se brasileiros conseguirão observá-lo e quais os melhores horários para vê-lo.
Via: Canaltech, SKy & Telescope e Dan Bartlett.