5 companhias aéreas planejam proibir de viajar quem não tomar a vacina da COVID-19

Atualmente, os passageiros precisam seguir diversas diretrizes de saúde e apresentar teste negativo para COVID-19 para visitar alguns países. E tudo indica que o cenário das viagens aéreas sofrerá ainda mais alterações nos próximos anos.

As companhias aéreas devem exigir vacinas para a COVID-19 de passageiros internacionais.

A Qantas, da Austrália, foi a primeira a anunciar a exigência e outras empresas aéreas já pensam em fazer o mesmo. As maiores companhias americanas, por exemplo, têm grandes chances de exigirem a vacina.

Veja em seguida quais companhias aéreas pretendem vetar a viagem de passageiros que não se imunizarem através da vacina:

  • Air New Zealand: considera tornar a vacina compulsória para viajantes, mas não há uma decisão oficial;
  • American Airlines: é possível que tenha a mesma posição da Qantas;
  • Delta Airlines: prefere esperar até que a vacinação da população se inicie. No entanto, exigir a vacina é uma grande possibilidade; e
  • Korean Air: também considera permitir somente que passageiros imunizados contra a COVID-19 voem.

De acordo com a Forbes, 66% dos cidadãos americanos concordam com a medida de proibir passageiros que não tomaram a vacina de viajar. Essa discussão será constante entre as companhias aéreas americanas uma vez que a vacinação comece no país.

A representante da Korean Air, Jill Chung, afirmou que embora a vacina possivelmente se torne um requerimento para que viajantes internacionais não precisem ficar em quarentena, essa é uma decisão que as companhias aéreas não podem tomar de maneira independente.

A exigência das vacinas iniciou um debate também entre os aeroportos internacionais.

Luis Felipe de Oliveira, diretor geral do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, em inglês) afirmou estar preocupado com a medida. Ela pode barrar muitas pessoas de viajarem enquanto a distribuição da vacina ao redor do mundo prossegue. Assim, o setor aéreo continuará a sofrer prejuízos financeiros.

“Assim como a quarentena efetivamente parou a indústria, uma exigência universal pela vacinação pode fazer o mesmo”, afirmou o diretor.

Via: Forbes, The Associated Press e Reuters.

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