Futuro das viagens aéreas: companhia levará passageiros para o Pólo Norte em um dirigível
Já pensou em viajar para o Pólo Norte a bordo de um dirigível? A empresa sueca OceanSky pretende fazer exatamente isso! A viagem teste está programada para acontecer em 2024 com 16 passageiros.
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Saindo de Longyearbyen, na Noruega, os passageiros voarão em quartos confortáveis por 36 horas. O interior do dirigível foi desenhado para se assemelhar a um hotel de luxo com janelas panorâmicas em praticamente todas as cabines para observar o mar e os glaciais. Durante a viagem, os passageiros ainda desfrutarão de um menu único inspirado no Ártico.
Para garantir uma cabine para duas pessoas, passageiros devem pagar no mínimo US$ 240 mil, mais de R$ 1 milhão. Como as cabines não são pressurizadas, o interior é tranquilo e sem turbulências. Além disso, a velocidade de um dirigível é semelhante a de um cruzeiro, ou seja, ele voa vagarosamente e não emite barulhos altos.
Viagens com dirigíveis
A OceanSky pretende ter uma frota de 100 dirigíveis até 2030. Inicialmente, a empresa focará em viagens de luxo e frete aéreo. Ela não é a única companhia a considerar usar dirigíveis em viagens. Seriam eles o futuro das viagens aéreas?
Os dirigíveis emitem uma menor quantidade de carbono e cruzam os céus quase sem ruídos, sendo considerados meios de transporte sustentáveis. Além disso, o embarque seria feito de modo diferenciado, sem passar pelos trâmites convencionais dos aeroportos.
Uma empresa britânica, a Hybrid Air Vehicles (HAV), recentemente traçou planos para uma série de voos de curta distância que permitiriam viagens urbanas a bordo de sua aeronave Airlander 10. As rotas propostas incluem Liverpool para Belfast, Oslo para Estocolmo e Barcelona para Palma.
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Outra gigante desse mercado é a Lockheed Martin. A empresa planeja utilizar os dirigíveis para realizar viagens de frete e transportar mantimentos e profissionais para zonas de desastres. Ela também desenvolveu um robô que rasteja pelo exterior do dirigível procurando e consertando pequenos buracos.
Via: Science Focus e Executive Traveller.